domingo, 31 de maio de 2009

Osbournes vs Tony Iommi

Eu entendo que hoje em dia o mundo está enfrentando sérios problemas e vivendo grandes tensões políticas e que envolvem a vida de todos, porém vou comentar algo sobre um fato menos relevante, porém que com certeza está dando o que falar na Internet.

Fiquei simplesmente chocado ao ler que Sharon Osbourne está processando Tony Iommi, por ele clamar que é o dono da marca Black Sabbath, o que é mais do que óbvio. Aparentemente a família Osbourne exige que a logomarca Black Sabbath seja dividida em partes iguais para Ozzy, Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, isto é, os membros originais da banda.

Sendo que essa formação ficou junto só até 1978. Durante os anos 80 e 90, uma centena de músicos renomados e de talento extremo passaram pela banda, sendo um enorme desresepito com eles, principalmente da maneira que a família Osbourne se referiu ao período de Tony Martin e Cozy Powell (que nem está entre nós para se defender)na banda, com uma formação fracassada. Por grande parte desse período em que Ozzy esteve longe do Sabbath, apenas Iommi esteve com a banda, passando por sérias dificuldades e arcando com turnês, gravações de discos enquanto os outros membros seguirarm suas vidas com outros projetos.

E o pior de tudo é que Sharon Osbourne que cria essas idéias estúpidas e gananciosas e usa o seu marido Ozzy como marionete, e ele acaba dando opiniões e declarações obviamente manipuladas pela bruxa da Sharon, afinal só pode ser isso, porque ele infelizmente se tornou um lunático devido ao abuso de drogas e possíveis problemas neurológicos.

Há muitos anos que a Sharon está arruinando com a reputação do Ozzy, do mesmo jeito que ela levantou sua carreira nos anos 80 ela está conseguindo afastar fãs e afundar cada vez mais o Ozzy em um poço de mediocridade. Primeiro com aquele estúpido reality show no qual se mostrou extremamente arrogante e manipuladora, aproveitando das limitações de Ozzy para ganhar dinheiro e fama usando ele como se fosse um macaco amestrado.

Depois relançou em 2002 o "Blizard Of Ozz" e "Diary of a Madman" com o baixo e a bateria regravado, apagando o trabalho clássico feito dignamente por Bob Daisley e Lee Kerslake, devido ao problema judicial com esses ex-integrantes da banda. Quem sai perdendo nessa história são os fãs que ficam com um trabalho medíocre não preservando sua importância original e soando como uma mixagem lixo, feito mal e porcamente, afinal músicas com guitarras e vozes gravadas no começo dos anos 80 com um o baixo e a bateria gravada em 2002 sobreposta nas músicas só pode ficar uma merda mesmo. Ainda mais em discos tão importantes como esses.

Isso sem contar a humilhação que o pessoal do Iron Maiden passou no Ozzfest de 2004, onde Sharon e sua filha Kelly contrataram um grupo de pessoas para jogar ovos na banda durante a apresentação. Aparentemente Sharon ficou incomodada com as críticas de Bruce sobre o programa de TV, The Osbournes. Eu pensei que as pessoas eram livres para expor seus pontos de vista sobre qualquer assunto, ou estamos vivendo numa ditadura de pensamentos? Realmente um episódio lamentável para o mundo do rock, porém Bruce Dickinson e toda a banda mostraram grande personalidade e tocaram todas músicas até o fim e Bruce ainda deu um grande discurso e uma grande lição de moral na atitude infantil dos Osbournes.

E agora esse papelão envolvendo o legado de Iommi, o Black Sabbath. Um possível triste fim para a banda, ainda que Iommi, Dio e Butler continuem fazendo shows e gravando discos com o nome de Heaven and Hell, que basicamente é o Black Sabbath, porém usa outro nome para evitar confusões, já que Iommi e cia estavam em turnê com Ozzy até pouco tempo atrás. Mas pode ser dito como um triste fim nessa conturbada relação profissional entre Iommi e Ozzy.

Em 1989, depois de uma grande bebedeira, Ozzy tentou estrangular Sharon...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Videoclipes: Dio - 1983 - 1987 .....e um pequeno protesto!!

Conforme prometido aqui estão os videos da era clássica do Dio. (Um de cada álbum comentado)

TIREI OS VIDEOS DO MEU BLOG COMO FORMA DE PROTESTO. A CHATICE QUE A INTERNET ESTÁ SE TORNANDO É ALGO ALARMANTE....BUROCRACIA SEM LIMITES....MAS UM DIA TODAS ESSAS CORPORAÇÕES ESCROTAS VÃO PAGAR POR TUDO QUE FAZEM COM OS PEQUENOS BLOGS E DIVULGADORES DE MATERIAL DE QUALIDADE.....A LEI DO KARMA É ALGO INEVITÁVEL!!!

PS 1: Aparentemente tiraram o áudio dos videos do The Last in Line do Dio, porque alguma corporação resolveu não autorizar sua visualização via youtube e inventou de "protestar" tirando o áudio do video!! Lamentável, já tem tantos videos no youtube, porque resolvem cismar com um só, deixa passar!!! Afinal é uma bela maneira de divulgar o trabalho, mas aparentemente se alguém não lucra então ele tem que boicotar....e a probabilidade de assistir esse vídeo numa VH1 é quase zero. Nem vou falar da MTV, uma emissora que não é Music Television há muito tempo!!! Enfim, desculpa, mas as grandes corporações dominam tudo mesmo.

PS 2: O último video eu não pude colar o video direto aqui, porque a Universal Music NÃO permite que seus videos sejam divulgados em blogs e afins, aparentemente divulgar em outro lugar não é legal....paciência, colei o video acima, já que não aprendi a burlar essas coisas, ainda. E pode clicar que não é vírus.

Enfim, vou parar de reclamar porque essas corporações não admitem protestos e daqui a pouco eles podem a.............................@#*+=-

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Analisando friamente o trabalho de Dio - Parte 04 - Dream Evil


Voltando para a última parte dessa sessão sobre a fase clássica da carreira solo de Dio. Em 1987 após uma pequena pausa, Dio entra no estúdio e lança o 4º álbum de sua carreira solo, Dream Evil. Um disco que mostra a banda bem mais sombria em relação aos outros lançamentos, principalmente em termos de produção, na maior parte do tempo o conceito do álbum são os sonhos, que passam a ser a fuga da dura realidade que vivemos.

Na época o disco fez bem menos sucesso em relação aos seus antecessores e apesar de possuir grandes melodias como nos dois singles "All the Fools sail away" e "I could have been a dreamer", porém na maior parte as músicas possui um refrão repetitivo sem muito trabalho de vocal, apenas Dio repetindo o nome da faixa, assim como ocorre em "Night People" e "Sunset Superman", fazendo muitos fãs torcerem o nariz para o disco, outra coisa que pegou foi a produção, já que o disco tem uma sonoridade sombria, porém é difícil saber se foi de propósito ou se o engenheiro era ruim, porque apesar de tudo o disco soa até meio abafado em alguns momentos. O trabalho de Craig Goldy também foi um pouco criticado, com alguns fãs fazendo as típicas comparações que acontece como grande parte de sucessores de grandes músicos sofrem, um clichê do rock and roll. De fato, Viv Campbell era superior em termos de técnica, mesmo Craig sendo um bom guitarrista.

Apesar dessas pequenas falhas no álbum, hoje em dia "Dream Evil" é considerado um clássico pelos fãs da banda e de heavy metal em geral. Destaques para a faixa título e para "All the Fools Sail Away" que possui um solo de teclado muito bom.
O álbum começa com “Night People” que descreve os fãs de rock e suas sensações durante um show de rock.
“Dream Evil” descreve os sentimentos, o medo e o fascínio por pesadelos.
“Sunset Superman” descreve os sentimentos de alguém que pensa ser um super heróis, mas ele é um apenas nos sonhos enquanto dorme, quando ele acorda ele se dá conta que é apenas um homem normal....gritando!
“All the fools sail away” descreve a humanidade navegando para o eterno caminho das incertezas, que mesmo com tanta inocência todos enfrentarão muitas dificuldades, e supostamente a troco de nada. Todos caindo em falsas promessas e muitas armadilhas encontradas durante toda a vida, e assim os tolos continuam navegando por aí...
“Naked in the Rain” descreve um sentimento de liberdade, quando você para de se preocupar com o que os outros estão pensando e resolve viver a vida fazendo o que mais gosta, sem medo das conseqüências. Fala sobre dois amantes que andam na contra mão porém conseguindo ter grande felicidade.
“Overlove” fala sobre o amor excessivo que pode ser extremamente prejudicial. Primeira linha descrevendo um casal, no qual a garota é bem obsessiva com o garoto, no segundo verso é descrito um homem possessivo com seus bens materiais e no terceiro uma mãe que prende seus filhos excessivamente.
“I could have been a dreamer” conta sobre uma pessoa que cnsou de viver a realidade e gostaria de viver apenas em seus sonhos.
“Faces in the window” aponta na letra que grande parte dos medos e tabus estão apenas em nossas cabeças.
“When a woman cries” mostra o poder que as mulheres tem em relação ao mundo, de como elas podem mudar o destino traçado, de como elas podem controlar o mundo e toda a capacidade e força que elas tem.

Após o lançamento do disco, ocorreu a turnê que foi grandiosa, porém não tanto quanto a tour de Sacred Heart, ainda assim possui um castelo de fundo além de um dragão e uma aranha gigante no fundo do palco. Na turnê, a banda enfrentou alguns problemas curiosas como um acidente na Europa onde o caminhão da banda bateu em outra veículo e teve alguns instrumentos danificados, sendo que o pessoal do Helloween (banda de abertura na época) teve que emprestar seus instrumentos para que alguns shows do Dio ocorressem, além disso alguns roadies deixaram um sintetizador caríssimo cair no chão e se espatifar inteiro, causando mais prejuízos para Dio.

Terminando essa conturbada turnê Dio parou para merecidas férias e com o tempo viu a banda toda seguindo rumos diferentes e ele tendo que arrumar uma banda completamente diferente para a gravação de seu próximo álbum "Lock up the Wolves" de 1990, porém não conseguiu alcançar o sucesso dos anos 80, que foram verdadeiros dias dourados para ele. Em 1992 Dio acabou retornando ao Black Sabbath, mas isso deve ser assunto para uma outra ocasião.

Enfim, esse foi uma pequena descrição sobre o início da carreira solo de Dio, para completar essa ótima sessão postarei alguns videos mostrando um pouco do trabalho dele nessa fase clássica.

sábado, 9 de maio de 2009

Campeonato Brasileiro de Futebol - 2009

Interrompendo um pouco nossa ótima série sobre a legendária carreira solo de Ronnie James Dio, hoje vou falar um pouco sobre futebol, de preferência o futebol brasileiro que possui, na minha opinião o melhor campeonato de futebol do mundo, é emoção garantida do começo ao fim, independente das circunstâncias.

Pois bem, o campeonato começa esse fim de semana, e será um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos, devido a grande leva de craques que voltaram a atuar no Brasil, e também devido a crise financeira mundial que impediu que muitas revelações fossem negociadas para times da Europa.

Os grandes favoritos para levantarem o caneco, sem dúvida alguma estão no Sul/Sudeste do país, mais precisamente no eixo RS e SP. Corinthians, Inter e até mesmo o São Paulo são os grandes favoritos para faturarem o campeonato. O Corinhtians está com a moral nas nuvens, com a volta do grande craque Ronaldo aos campos brasileiros e com o título paulista ganho de forma invicta o Corinthians pode ter apenas um rival nessa disputa, ele mesmo e a maratona de jogos no primeiro semestre, pois paralelamente ao brasileiro o Corinthians está disputando a Copa do Brasil, essa pode ser a única pedra no sapato do Corinthians.

O São Paulo sempre dá muito trabalho em campeonato de pontos corridos, especialmente os mais longos, no qual é provavelmente o único time que aprendeu realmente como joga-lo, os últimos 3 campeonatos não deixam dúvidas. Destaque no time para o atacante Washington, que é um dos melhores jogadores da posição atualmente.

O Inter tem uma grande equipe, híper entrosada, que já jogam juntos há mais de 1 ano e provou que podem dar muito trabalho, inclusive eles também faturaram o campeonato estadual de forma invicta e antecipada e o mais importante, dificilmente eles irão desmanchar o time até o fim do ano. Um time repleto de craques como Nilmar, o argentino D'Alessandro, Alecsandro e a revelação Taíson.

Num segundo plano, pode-se dizer que Cruzeiro do gladiador Kléber que está em grande fase e de um banco de reserva invejável, eles tem muitas opções e podem disputar facilmente dois campeonatos de uma vez sem enfrentar problemas de cansaço ou desfalques. O Grêmio, que apesar de não ter uma equipe tecnicamente boa, tem um time que sempre mostra muita garra e tem capacidade para faturar uma vaga e até o caneco, isso se eles não faturarem a própria Libertadores, já que são favoritos, destaque para o argentino Maxi Lopez que parece estar entrando numa ótima fase e pode fazer muitos gols nos gramados brasileiros.

O Palmeiras é outro time desse segundo plano, se arrumar algumas peças na defesa e ataque, pode fazer parte do grupo de favoritos junto com São Paulo, Inter e Corinthians. Mas essas contratações teriam que ser muito boas, porque só com o elenco atual o time pode acabar enfrentando dificuldades até para beliscar uma vaga na Libertadores de 2010. Além disso precisa torcer para Keirrison voltar a marcar gols e Diego Souza não ser suspenso.

Fluminense, Santos e Flamengo completam esses times do segundo plano. O primeiro conta com o retranqueiro Parreira e com uma boa equipe do meio pra frente, destaque para o goleador Fred e o meia atacante Dario Conca. O Santos tem um time jovem, extremamente veloz com muitas revelações e grande poder de reação, além disso tem um grande técnico no banco de reservas, o Vágner Mancini, que já ganhou a copa do Brasil com o fraco Paulista de Jundiaí e fez ótima campanha com o Vitória no ano passado.

O Flamengo tem uma equipe regular, que está apostando todas as fichas na volta por cima do atacante Adriano para faturar alguma coisa positiva no campeonato.

Tem os times que possivelmente brigarão apenas por uma vaga na Copa Sul Americana. No caso o Atlético Mineiro, que possui um time bem melhor que os anos anteriores. Botafogo, que esse ano possui apenas uma estrela na equipe, a do símbolo do time, porque os jogadores não são grandes coisas. Goiás, de Iarley e do bom técnico Hélio dos Anjos que arrumou a equipe na temporada anterior, Sport que tem uma equipe inferior da que conquistou a Copa do Brasil ano passado, Coritiba de Marcelinho Paraíba que reencontrou seu futebol e talvez o Vitória que massacrou o Atlético Mineiro na Copa do Brasil em casa e talvez use seu estádio e a força da torcida para conquistar pontos.

E por fim tem os times que devem brigar para não cair, nesse grupo eu incluo o Atlético Paranaense, já que um time grande sempre cai, dessa vez aposto minhas fichas no Furacão que tem uma equipe bem limitada e já vem demonstrando um futebol fraco há alguns anos.

Santo André e Grêmio de Barueri também devem sofrer muito com o fantasma do rebaixamento, especialmente o time de Barueri que apresentou um futebol bem fraco no campeonato Paulista e deve inclusive ser o lanterna do campeonato.

Náutico tem apenas a esperança de conquistar pontos em seu estádio, com a pressão de sua fanática torcida, assim como fez nos dois últimos anos para escapar do rebaixamento.

E por fim o Avaí, de Santa Catarina, que manteve a base do ano passado, porém isso não é suficiente para respirar em um campeonato longo e difícil como a Série A do Brasileirão.

Enfim, tenho certeza que esse será um dos melhores e mais emocionantes campeonatos dos últimos anos, agora é só esperar pelos jogos e seus resultados. Durante as próximas semanas voltarei para falar mais sobre esse grande campeonato!

Ps: Lembre-se que o futebol não é algo exato, portanto não se espante se ocorrer exatamente o contrário de tudo que eu postei acima!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Analisando friamente o trabalho de Dio - Parte 03 - Sacred Heart


Em 1985 Dio e toda sua banda voltaram ao estúdio, novamente na Califórnia, para a gravação do ambicioso "Sacred Heart". O lançamento foi seguido por uma das maiores turnês já feita pela banda, e provavelmente maior que qualquer show de rock na época, maior até que os shows do Kiss. A produção do palco incluia um visual bem medieval com castelos e um dragão gigante que dia "matava" com uma pespada durante a música Sacred Heart. Com certeza um belo show com músicas de qualidade, grandes músicos, explosões e tudo de bom que se pode exigir em um show de rock. A baixa da turnê aconteceu em sua segunda metade, quando Viv Campbell abandonou o posto de guitarrista para fázer um som mais comercial em outra banda (no caso ele acabou indo para o Whitesnake, que estava no auge de sua popularidade e mais tarde indo para o Def Leppard, onde é guitarrista até os dias de hoje). Em seu lugar entrou o clone de Ritchie Blackmore, no caso, Craig Goldy. Excelente guitarrista que ajudou a banda produzir o disco ao vivo lançado na época, o Intermission.

Mas voltando um pouco para o Sacred Heart, esse disco lançado em 1985 fez muito sucesso, graças a suas melodias ainda mais grudentas, sendo esse provavelmente o álbum mais comercial do Dio, pois possui melodias muito fortes e as guitarras não soam tão pesadas, além disso os teclados tem um papel importante no álbum, ganhando grande destaque, muito mais que os dois discos antecessores. Destaque para os singles, Rock n Roll Children, Sacred Heart e Hungry for Heaven que também fez parte da trilha sonora do filme Vision Quest.

No caso das letras, aqui elas ganham grande destaque e pode se dizer que estão interligadas por todo o disco.
Sacred Heart começa uma história à partir do final, com uma música com overdubs de um público, como se fosse algo ao vivo. Cerca de 10 anos mais tarde Marilyn Manson iniciou seu álbum “AS” da mesma maneira, começando a história pelo final, sendo que Irresponsible Hate Anthem, mostra o Marilyn Manson como o grande superstar que o mundo temia com seu grito de guerra, e só a partir da segunda faixa é que Marilyn Manson conta as origens de todo acontecimento.
Na primeira faixa, King of Rock n Roll, Dio já é o rockstar, e acabou dominando o mundo com sua música, conquistando uma legião de fãs e obtendo grande sucesso.
A partir da segunda faixa, você é levado para o passado e passa a entender o que ele fez para se tornar o grande rei do Rock. “Sacred Heart” descreve um garoto que tem um sonho de ser um grande rockstar, então ele entra nesse mundo no qual as pessoas deixam ele ter a possibilidade de lutar para realizar todos seus desejos, basta acreditar, afinal ele tem a chave na mão, a chave que abre a porta onde todos os seus sonhos estão prontos para serem realizados.
“Another Lie” é a contradição da música anterior, isto é, a mulher que conta mentiras, ele não pode vê-la confundindo toda sua cabeça, talvez mostrando que o caminho de ser o rockstar é uma farsa, acabando com seus sonhos, o que na verdade é uma mentira, ela na verdade representa a opinião dos pais e de todas as pessoas religiosas que mostram mentiras em relação ao rock, inventando muitas farsas.
“Rock n Roll Children” representa toda rebeldia do personagem principal, que pode ser tanto eu como você como o Dio. A música descreve o momento que o personagem principal foge com seus amigos para assistir um show de rock e depois criar sua tão sonhada banda, mas o camingo é longo e árduo.
“Hungry for Heaven” representa a vontade e empolgação do personagem principal em ter algum sucesso com sua mais nova banda que foi criada, porém novamente nada se mostra muito fácil, pois ele terá de enfrentar um pouco do inferno para conseguir o sucesso, o inferno representa a falta de dinheiro, comida, vivendo em condições precárias e andando na contra mão do mundo.
“Like the Beat of a Heart” representa um monstro que está dentro do personagem principal que está pronto para sair do fundo do peito dele em forma de música, com muito protesto, chocando os conservadores e atraindo novos fãs com seu pensamento revolucionário.
“Just another Day” mostra a dificuldades na relação de alguns membros da banda que não se mostram empolgados em fazer parte da banda, atrasando e até complicando o futuro sucesso da banda. Para esses membros a banda não significa nada, apenas passatempo, mas para o protagonista é a vida e o grande sonho que está em jogo.
“Fallen Angels” a sua banda começa a passar por maus bocados, por ter uma mensagem vista pela imprensa e conservadores como negativa para os jovens, e então o protagonista é visto como um criminoso com uma arma na mão, e devido a esse grande julgamento negativo a banda poderia estar caminhando para o seu fim e agora terá de enfrentar todos os tipos preconceitoso que não será fácil, e é visto como algo impossível de sair como vitorioso.....
....é aí que começa “Shoot Shoot”, a música final que descreve que o destemido protagonista que pretende levar sua mensagem adiante mesmo que tiver que morrer por isso, e então ele enfrenta todos preconceitos e hipocrisia para obter seu merecido e sincero sucesso, daí supostamente se subentende que graças a sua forte personalidade ele acaba conquistando o sucesso e virando o rei do rock and roll.

Após a longa turnê a banda dá uma pequena pausa até o início de 1987, onde logo começariam a trabalhar no sucessor de Sacred Heart.

Continua....

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Analisando friamente o trabalho de Dio - Parte 02 - The Last in Line


Em 1984, após a excelente turnê de apóio de 1983, Dio e sua banda logo correram para o Record Plant de Los Angeles para gravar o sucessor de Holy Diver, produzido e composto pela própria banda. Aproveitando o sucesso de sua carreira solo. Então em 1984 é lançado o maior sucesso comercial de Dio, The Last in Line. Seguindo a mesma linha do seu antecessor, porém levemente mais acessível o disco acabou sendo um grande sucesso, ficando no topo das maiores paradas de música do mundo inteiro. Destaque para os singles "We Rock", "The Last in Line" e "Mystery".

O disco possui uma temática aparentemente bem mais positiva. Já na primeira faixa encontramos um dos maiores clássicos de Dio, "We Rock", que em termos de letra segue a mesma linha da primeira faixa do Holy Diver, Stand Up and Shout. Sobre a juventude agitando com o Rock and Roll, mais um grito de liberdade.

A faixa título “The Last in Line” fala sobre o apocalipse com enormes influências de 1984 de George Orwell. O refrão resume bem o que se passa na letra. “If you’re evil or divine, we’re the last in Line” diz que mesmo você sendo bom ou ruim o fim já é algo inevitável, devido as conseqüências de certos atos humanos, isto é, agora é tarde demais.

“Breathless” fala sobre uma pessoa viciada em heroína que já está em um estado bem avançado do vício e passa a ser ignorado pelas pessoas e logo pela própria vida.

“I speed at night” fala sobre uma pessoa que funciona melhor durante a noite, pode ser também um conto sobre um vampiro ou até sobre um usuário de speed que só curte a vida durante a noite sob o efeito da droga.

“One night in the City” descreve um conto sobre um garoto pobre e uma princesa que se conhecem e se apaixonam. Na verdade pode ser interpretado como um headbanger que conhece uma garota de família religiosa que acaba se apaixonando por ele, porém sabe que seu relacionamento será proibido, devido a intervenção da família conservadora.

“Evil Eyes” mais uma canção com grandes influências de 1984 de George Orwell, um olho do mal está espionando você o tempo inteiro e ele controla sua vida e você nem percebe. Foi a primeira música composta para o álbum, e inclusive já era executada durante a turnê de Holy Diver.

“Mystery” aponta que nem sempre as coisas acontecem da forma como devem ser, há um mistério para alguns desvios no meio do caminho, nem sempre as coisas seguem uma regra pré determinada. A vida é cheia de surpresas.

“Eat your heart out” fala sobre uma garota que controla e maltrata seu namorado que gosta muito dela e acaba aceitando todo esse controle dela, apenas uma letra meio boba. Coisa rara de se acontecer em termos de Dio.

“Egypt” outra música bem épica, descrevendo o Egito que há muito tempo. O Egito Antigo que foi um local de grandes conquistas, de um grande progresso e evolução humana,porém hoje eles são escravos de uma grande ignorância e vivendo no meio de uma grande pobreza e guerras por motivos banais.

Logo após o lançamento Dio e sua banda saiu para mais uma grande turnê, com toda produção visual de palco que agradou muitos fãs e críticos, mas o sucesso ainda não terminou, Dio tinha novas cartas escondidas em suas mangas.

Continua...

Analisando friamente o trabalho de Dio - Parte 01 - Holy Diver


Iniciando esse grandioso blog hoje, vou abordar alguns assuntos de meu interesse como música, esporte, entretenimento, política, sexo e todo o caos que nos rodeia no dia-a dia.

Nada melhor que começar o blog falando sobre um cara que praticamente deu o pontapé inicial para o rock and roll, já que sua carreira iniciou em meados dos anos 50, porém ele só ganhou fama nos anos 70 com o Rainbow, o ex vocalista da banda, Ronald Padovana, mais conhecido como Dio. Estou aqui hoje para analisar o trabalho de uma das figuras mais fantásticas do Rock, que já tocou com putra banda legendária, no caso o Black Sabbath e também trabalhou com os melhores guitarristas do showbizz que dispensam maiores apresentações.

Hoje vou analisar o início de sua carreira solo, friamente. Começando por um dos maiores clássicos de Dio. Holy Diver.

Um disco antológico, lançado após sua saída do Black Sabbath, em 1983. Contando com a participação dos músicos Viv Campbell na guitarra, Vinnie Appice na bateria, Jimmy Bain, baixo e teclado e o próprio Dio, nos vocais, teclados e produção.

Para entender melhor essa época vou resumir rapidamente o que estava acontecendo na vida de Dio.

Em 1983 Dio e Vinny Appice acabou se desentendendo com Tony Iommi e Geezer Butler, a relação deles já não eram das melhores desde o processo de gravação do álbum Mob Rules de 1981, no qual segundo dizem as más línguas, envolveu o uso de muita cocaína entre os músicos e também com o produtor da banda, Martin Birch.

A turnê também acabou sendo complicada, com uma visível divisão de personalidades, de um ladfo Tony e Geezer e de outro Dio e Vinny, com Tony acusando Dio de manipulador e até o apelidando de mini Hitler, e do outro Dio acusando Tony de não dar atenção aos fãs. No fim da turnê Tony e o empresário do Sabbath resolveram lançar o disco ao vivo Live Evil, porém guerras de egos e sabotagens durante as mixagens do disco acabou manchando o disco e colocando um ponto final nessa formação da banda.

Então Dio e Vinny Appice pegaram um avião até a Inglaterra para arrumar inspiração para uma nova banda e um novo álbum, e também apara arrumar novos músicos...é aí que entra aquele timaço mencionado acima e a gravação do álbum que vou analisar, Holy Diver.

Holy Diver foi gravado na California em 1983 e lançado no mesmo ano.
Musicalmente, assim como praticamente todos discos do Dio nessa época, ele soa como uma mistura das duas bandas antigas de Dio, no caso o Rainbow e o Black Sabbath. Em alguns poucos momentos soa lento, sombrio e razoavelmente pesado como o Sabbath, porém com muitas melodias vocais pegajosas e muito bem construídas e riffs leves, melódicos e velozes como o Rainbow, inclusive as guitarras soam muito mais como a versatilidade de Ritchie Blackmore do que todo o peso do Iommi. Tudo isso mesclado com algumas introduções melancólicas e bem ambientais (Invisible e Don't talk to Strangers) assim como encontrada na "Die young" do clássico álbum do Sabbath, Heaven and Hell. Destaque para os singles "Rainbow in the Dark" e "Holy Diver" que tiveram seus videoclipes veiculados com certa frequência na MTV durante os anos 80 e hoje fazem parte do playlist das melhores rádios de rock clássico de todo o mundo.

Ps: Isso não é um review e sim uma análise de letras e conceitos do álbum.
O disco abre com a rápida "Stand Up and Shout", que é uma espécie de hino de rebeldia para os jovens. Uma coisa de vá ao show fique acima de tudo e todos e grite com toda a força, curta o rock. Essa é a mensagem encontrada nesse clássico, nada muito complicado, porém a partir da segunda faixa, Holy Diver, o trabalho fica um pouco mais complexo.
Levando em consideração que a capa mostra um padre acorrentado e provavelmente com uma pedra no outro topo da corrente, afundando no meio de um mar entre montanhas e um céu parcialmente escuro e nublado e atrás da montanha o suposto demônio que acorrentou o padre, na verdade esse demônio é mais conhecido como Murray, o mascote da banda que apareceria em outras capas futuramente.

A música título, "Holy Diver" começa com um barulho de vento e um teclado sombrio, uma introdução que acaba sendo um excelente espelho para acapa, já que antes do início da música propriamente dita ouve se uma espécie de mugido, provavelmente de Murray.
Começando a épica e conhecida canção, logo percebe-se uma letra complicada.
Em uma entrevista Dio descreveu a capa como “O Padre que está afundando o demônio”. Pois então da para perceber que a música fala sobre contradição. E é sobre a contradição que as religiões em geral impõem aos seres humanos. Com tanta hipocrisia, pedofilia, guerras e tantas outras maldades envolvendo líderes e figuras supostamente religiosas, a música critíca toda essa corja na letra de Holy Diver. Veja algumas linhas por exemplo:

“Jump in the Tiger, you can feel his heart, but you know he’s mean” – Você sabe que essa corja tem um coração, masa be que eles praticam o mal, enganndo o povo com supostas palavras do bem.

“Between the velvet lies, there’s a truth that is hard as steel” – No meio de todas essas figuras doces da igreja, tem uma verdade cruel por trás de tudo.
Há quem diz que Murray, nesse disco, representa um mártir, que veio para salvar a humanidade de todos os males que a igreja causa para todos.
A música seguinte é "Gypsy", uma música mais relaxada, seguindo uma linha mais no estilo de Rolling Stones, que fala de uma paixão que supostamente o letrista teve por uma cigana, apenas uma música de amor.

A próxima é "Caught in the middle", uma música que teve o riff pego de uma música da antiga banda de Viv Cmpbell, o Sweet Savage. A música está abertas para muitas interpretações, assim como todo disco, levando em consideração que tudo mencionado no texto é o meu ponto de vista, interpretei aqui algo sobre inconsequência, e os problemas que você pode acabar enfrentando derivando disso, que as vezes você pode acabar ficando sozinho em uma enrrascada por ser muito louco.

"Don’t talk to strangers", é mais um clássico desse primeiro disco. Essa música fala sobre desconfiança e individualismo. Algo que as pessoas tem todo direito de ter e sentir. Seja em relação a vida amorosa ou profissional. As pessoas tem o direito de questionar e ter a privacidade de viver sua vida do jeito que bem entender, sem ser julgado negativamente por isso.
“Straight through the Heart” em termos de letra seria uma suposta continuação de Caught in the middle, é quando algo deu errado e realmente machucou sua integridade.

"Invisible" tem uma introdução bem melancólica e msiteriosa. A música é dividida em três partes, mas todas elas com um tópico em comum, que no meio de tantos problemas as vezes você tem a necessidade de ser invisível, de simplesmente querer desaparecer, devido a tantos julgamentos injustos que são feitos por sentir determinado sentimento que é errado nos olhos da maioria das pessoas.

A primeira parte fala de uma garota adolescente que não agüenta mais a prisão domiciliar de seus pais, a segunda parte fala de um garoto que é homossexual e está enfrentando várias dificuldades em sua adolescência incluindo o medo de ser julgado negativamente por seus pais e pela sociedade em geral e pela solidão causada pelo homossexualismo.

A terceira parte descreve os sentimentos do próprio Dio em relação aos seus últimos dias no Sabbath, no qual ele não enxergava mais um futuro muito positivo.

"Rainbow in the Dark" é provavelmente a música mais conhecida do disco e de toda a carreira de Dio com seu riff de teclado bem característico.
A música fala sobre um abandono, uma rejeição, já que cientificamente falando é impossível ter um arco íris no escuro, então a música descreve bem um vazio, a pessoa foi deixada para o nada.

"Shame on the Night" é a última música do disco e descreve bem um sentiment muito difícil, a tristeza. Mas quando a tristeza aparece de noite, é muito pior, e é isso que diz na letra. Durante o dia, você pode dar uma caminhada pelo parque ou ruas ou fazer algo para esquecer a dor interagindo com as pessoas, mas à noite, poucas pessoas estão na rua, tudo está quieto e solitário, você não tem para onde ir, para onde correr então a tristeza pode te dominar.
Realmente Holy Diver é um dos melhores discos do Dio tanto em termos de letras como em termos de música, os álbums seguintes tem ótimas letras e ótimas músicas, mas num todo Holy Diver é com certeza o Magnum Opus da carreira de Dio.

No mesmo ano Dio seguiu em uma turnê mundial de grande sucesso e para os shows arrumou um novo tecladista, Claude Schnell.
Continua....