terça-feira, 9 de julho de 2013

Chaves e os 7 pecados capitais


Antes de mais nada, eu não posso afirmar se essa foi a intenção de Roberto Gomez Bolanos, mas definitivamente existe um sincronismo entre as qualidades negativas dos personagens do seriado Chaves (El Chavo del Ocho) e os 7 pecados capitais. Veja com seus próprios olhos.


Chaves - Gula
O Chaves vive com fome, sua vida gira em torno do sanduíche de presunto ou qualquer alimento que estiver ao alcance das suas mãos.


Dona Florinda - Ira
Vive irritada com tudo e com todos, especialmente com o seu Madruga.


Professor Girafales - Orgulho
Como ele mesmo dizia na série: "A única vez que cometi um erro foi quando pensei estar errado".


Quico - Luxuria
Acredito que nessa altura do campeonato a maioria das pessoas devem saber que luxuria não significa apenas sexo em excesso ou aprecio por surubas e afins. A luxuria é o excesso de paixão por qualquer coisa, ser um indivíduo hedonista epicuriano, que vive passionalmente todos os momentos da vida, atingindo um grau de exagero. O Quico definitivamente é um bom vivant, tem os melhores brinquedos, frequenta as melhores festas, onde só frequentam "pessoas descentes" e tem um coração que não cabe no seu corpo, sempre fica comovido com a possibilidade do Seu Madruga se mudar ou com a suposta morte do Seu Barriga.



Chiquinha - Inveja
O Quico até poderia ser inserido nesse pecado, mas definitivamente a Chiquinha exagera na dose em inúmeras ocasiões. Esconde os brinquedos do Quico que ele não quer emprestar e suas "maldades" são ocasionadas por uma inveja desenfreada das outras crianças.



Seu Madruga - Preguiça
Talvez o mais evidente de todos. O Seu Madruga não gosta de trabalhar e só acorda depois do meio-dia.



Seu Barriga - Avareza
Vive em torno de receber o dinheiro do aluguel que o Seu Madruga lhe deve a todo custo. O Seu Barriga nunca pensou na possibilidade de perdoar a dívida. No máximo uns 2 ou 3 meses. E além de tudo, reluta o quanto pode para não gastar seu dinheiro com uma reforma na vila.



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Música para os ouvidos do seu vizinho


Achei justa essa inibição de bailes e aglomerações (de qualquer vertente musical) nas vias externas em SP. Entendo que toda essa quizumba incomoda e intimida muito os moradores da região onde ocorrem as festas.

Mas espero que essa inibição não aumente, pois já vi um post em uma rede social, exigindo o fim dos bailes funk em lugares fechados. Eventos que já são muito limitados.

Sendo assim, o próximo cretino(a) que sugerir a proibição do baile funk (ou de qualquer outro tipo de manifestação cultural) em local privado, merece a condecoração da burrice extrema.

Por mais que você não goste da música, vibrar com a repressão de um movimento artístico significa acabar com nosso direito de liberdade de expressão. Extirpar um estilo musical da nossa existência cotidiana é um erro colossal. Fortalece o autoritarismo e o controle sobre determinado grupo minoritário.

Imagine só se o governo resolve proibir os shows de heavy metal ou as festas de música eletrônica. E olha que esse não é um cenário muito utópico, pelo contrário, devem ser as futuras vítimas. Portanto, no lugar de querer acabar de vez com esses bailes, seria mais plausível exigir que organizem todas essas festas da maneira correta para que não atrapalhe ninguém.

E por mais que algumas pessoas não gostem do Miami Bass*, o governo proibir o baile em local privado seria uma atitude deprimente, digno de um regime totalitário. Agora, um cidadão comum exigindo do governo essa proibição total, é definitivamente vontade de ganhar o título de toupeira do ano.



Miami Bass* - Estilo que acabou virando o 'Funk Carioca'