quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Willy Wonka & the Chocolate Factory vs Charlie & the Chocolate Factory


Baseado no livro Charlie and the Chocolate Factory, de Roald Dahl, o filme Willy Wonka & the Chocolate Factory, obteve um certo sucesso na época do lançamento em 1971, porém o filme dirigido por Mel Stuart e estrelado por Gene Wilder será sempre lembrado pelas suas reprises na televisão em exaustão nos anos 80, nos Estados Unidos, principalmente em feriados como Halloween, dia de Ação de Graças ou Natal. Aqui no Brasil o SBT reprisou milhares de vezes, no eterno Cinema em Casa. Curioso que Roald Dahl realmente odiou essa versão do filme se recusando a liberar direitos para a produção de um novo filme baseado em um de seus livros.

Alguns anos depois, mais precisamente 1991, com a morte de Roald Dahl, a Warner Bros resolveu fazer uma nova adaptação da história de Willy Wonka. Após a especulação de envolvimento de alguns diretores como Gary Ross e Martin Scorcese, e de alguns atores como Adam Sandler, Jim Carey e até Will Smith, ficou decidido que Tim Burton seria o diretor. Daí não precisa nem dizer quem seria o ator que interpretaria Willy Wonka desse remake né?!

Pois bem, Johnny Depp acabou sendo a escolha óbvia para a sequência que dessa vez levou o nome do livro original. E foi lançado em 2005, sendo um grande sucesso de bilheteria, graças a genialidade de Tim Burton e a óbvia modernização dos efeitos de vídeo, áudio e toda parafernália cinematográfica.

Mas agora entra no ar uma pergunta. É justo que essa nova versão enterre a versão antiga estrelando o grande Gene Wilder como Willy Wonka?
Na minha opinião, fica quase impossível comparar os efeitos especiais e de cenários de um filme com outro.

Afinal a fábrica da nova versão tem um visual realmente saboroso, você fica com vontade de se entupir de guloseimas. Comer doces e chocolates e doces até seus dentes apodrecerem até sentir uma dor de barriga mortal. Tudo é muito bonito, muito colorido, um mundo dos sonhos em termos de doces para qualquer criança e adultos também. Tim Burton trabalhou muito bem todo esse visual do filme, é quase impossível você assistir essa nova versão sem uma barra de chocolate na mão. Sem contar a antítese óbvia que se criou entre a casa sem vida do garoto Charlie com a fábrica que é o verdadeiro mundo dos sonhos.

Na versão original, a casa de Charlie e a cidade tem um visual comum, já a fábrica, tem alguns aspectos que não abre sua apetite de doces, pelo contrário, em alguns momentos você sente vontade de vomitar, todas aquelas plantas e outros elementos feitos de chocolates não aparecem nada comestíveis e sim alguma coisa bem nojenta. Mas, isso é perdoável afinal o filme foi gravado no início dos anos 70 e os efeitos cinematográficos nessa época ainda estavam se desenvolvendo, creio que na época todo mundo achou o máximo, mas com certeza hoje o visual está bem datado.

Já a atuação de Johnny Depp foi muito boa, ele incorporou bem o personagem, que inclusive ele mesmo admitiu que usou alguns poucos maneirismos de Marilyn Manson. Acabou ficando interessante, a princípio ele aparenta ser bem misterioso e arrogante, principalmente pelo tratamento que ele tem com algumas crianças, no qual ele é bem provocativo, mas no decorrer da visita ele aparenta ser um homem sonhador, criativo, com algumas cicatrizes e traumas do passado, que ele deseja resolver porém falta um pouco de coragem e mostra que no fundo tem um bom coração. E sem contar que ele é bem menos misterioso do que parece. Principalmente porque o filme relata muito bem seus flashbacks.

A atuação de Gene Wilder é um pouco diferente, logo na sua primeira aparição, ele aparenta ser um homem bom, simpático e até mesmo frágil. Mas depois ele logo se revela uma pessoa insensível, arrogante e principalmente bem misterioso. Ele não provoca tanto as crianças, mas em alguns momentos ele é bem rude e indiferente, o Willy Wonka de Gene aparenta ser mais insano do que criativo. Esses aspectos acabam dando um clima mais obscuro e frio para o personagem.

Eu diria que uma mistura dos dois Willy Wonkas seria o personagem perfeito.
Existem muitas outras coisas a serem discutidas sobre o filme como a atuação e a caracterização dos avôs de Charlie. O original é um ator bem melhor, enquanto que o avô da versão nova tem o visual mais impactante.

Os Ompa Loompas, obviamente são inesquecíveis na versão original, mas ocorreu uma óbvia e grande evolução na versão de Tim Burton.

A trilha sonora da versão nova foi feita por Danny Elfman (Homem- Aranha, Men in Black, etc), a original foi composta por Leslie Bricusse e Anthony Newley. Os dois filmes são marcantes por possuírem trilhas sonoras com um nível de ótima qualidade e se encaixam perfeitamente com a história, além de melodias e letras serem, nas duas versões excelentes.

O desfecho é algo que prefiro não comentar muito por aqui, afinal, ninguém quer ler final de filme na Internet. Mas tenho que dizer que prefiro mil vezes o desfecho da versão original. O fim da versão de Tim Burton/Johnny Depp é muito água com açúcar. Ainda em muitos aspectos a obscuridade de Gene Wilder me agrada muito mais....e você o que acha? Qual sua versão favorita? Comente!!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Serial Killers no cinema

“O assassinato é uma paixão assim como o jogo, o vinho e as mulheres.”

Quem nunca ouviu falar em Charles Manson ou Richard Ramirez ou até mesmo no Bandido da Luz Vermelha? Eles são os famosos serial killers da vida real. Pessoas que normalmente lhe causam nojo, horror e medo, mas ao mesmo desperta uma grande curiosidade, principalmente pela peculiaridade e inteligência dos seus crimes e a maneira como eles lidam com toda a situação. E claro esse tipo de criminoso foi muito bem explorado em Hollywood, dando origem a vilões antológicos.
Aqui vai uma lista com os maiores serial killers do cinema.

Freddy Kruger – A Nightmare on Elm Street (A Hora do Pesadelo)

O lendário Freddy Kruger, com seu rosto deformado e sua característica blusa vermelha e verde foi origem de um estupro em conjunto em um manicômio, era um terrível assassino que vivia na Rua Elm e tinha um pequeno hábito de abusar, cortar membros e matar crianças e adolescentes, tudo isso devido a revolta que sentia do seu pai adotivo que era constantemente abusivo com ele. Freddy acabou morrendo queimado, mas mesmo depois de morto ele resolveu continuar com seu hábito peculiar e voltou para a Terra completamente desfigurado e assustador para violentar e destruir mais alguns jovens.

Jason Voorhees – Friday the 13th (Sexta Feira 13)

Jason , famoso pelo uso de uma máscara de hóquei e normalmente usando armas brancas para aniquilar suas vítimas, era filho de Pamela e Elias Voorhees. Enquanto estava nadando em um acampamento, os monitores acabaram se distraindo e Jason acabou morrendo afogado. Sua mãe, Pamela revoltada com a situação resolveu matar alguns monitores do acampamento, porém, em certo momento, Pamela acabou sendo terrivelmente decapitada. O espírito de Jason acabou presenciando isso tudo e então Jason resolveu voltar para a Terra para se vingar e matar todo mundo que conseguir e da maneira mais cruel, incluindo muita tortura.

Hannibal Lecter – Red Dragon (Dragão Vermelho), Silence of the Lambs (Silêncio dos Inocentes) e Hannibal.

Hannibal Lecter é um homem que pratica o canibalismo. Um homem com uma cultura e inteligência invejável, costuma jantar suas vítimas de uma forma bem interessante. Após eliminar sua vítima ele prepara a carne morta e todo o jantar com todo um ritual de um grande gourmet. Fazendo um grande banquete com diferentes pratos de entrada e degustação de vinhos que mais combinam com a carne da vítima. Hannibal começou a praticar o canibalismo após ver sua irmã ser brutalmente morta e alimentada pelos soldados na Segunda Guerra Mundial. Hannibal acaba sendo preso e ajuda o FBI na busca de serial killers devido sua grande astúcia. Mas com o tempo Hannibal acaba fugindo da prisão e voltando a praticar seus crimes de canibalismo.

Sweeney Todd (Benjamin Barker) – Sweeney Todd, The Demon Barber of Fleet Street

Benjamin era um barbeiro que vivia na rua Fleet na Inglaterra. Tinha uma família feliz e tranqüila. Até que um juiz se apaixonou pela esposa de Benjamin e inventou e o acusou injustamente de um crime. Benjamin acabou sendo preso e extraditado. Porém anos mais tarde voltou para a cidade para se vingar do juiz. Benjamin muda seu nome para Sweeney Todd e conhece Sra. Lovett que era uma produtora de tortas. Eles vão morar juntos e Sweeney volta a trabalhar como um barbeiro, porém ao terminar seu trabalho ele corta a cabeça das vítimas, com sua navalha, tudo isso para praticar e criar coragem para matar o juiz que destruiu sua família. A carne das pessoas mortas é usada como recheio para as tortas da Sra Lovett.

Leatherface (Bubba Sawyer ou Thomas Brown Hewitt) – Texas Chainsaw Massacre (O Massacre da Serra Elétrica)

Leatherface, usa como máscara a carcaça da cabeça de uma de suas vítimas, normalmente usa uma serra elétrica para assassinar as pessoas. Thomas era um homem com sérios problemas mentais, é constantemente manipulado pela sua família e tratado como um verdadeiro animal de estimação, muitas vezes tratado com muito carinho, porém de uma forma bem peculiar. Ele praticava os terríveis assassinatos de turistas que costumam aparecer no pequeno vilarejo onde vivem no Texas, com sua serra elétrica ou outras ferramentas, transformando a cidade em um verdadeiro inferno.

Michael Myers (The Shape) – Halloween

Na noite de Halloween, com 6 anos de idade Michael assassina sua própria irmã como uma faca de cozinha e é internado em um hospício. Anos mais tarde ele escapa do hospício e vai para as ruas perseguir outras jovens garotas. Aparentemente ele mata as garotas simplesmente por ser uma pessoa maléfica.

Bo e Vincent Sinclair – House of Wax ( A Casa de Cera)

Bo e Vincent são irmãos gêmeos que possuem uma casa de cera que é uma verdadeira atração turística na cidade de Ambrose. Essa Casa de Cera é um pouco diferente do normal, afinal as figuras de cera das pessoas encontradas na casa são de seres humanos reais, que são assassinados pelos irmãos, cobertos por cera e colocados à exposição. Bo é normalmente quem interage com as pessoas na cidade, agindo como o bom amigo. Vincent em contrapartida é mudo e é o indivíduo que comete os crimes.

Carleton Hendricks (Captain Howdy) – Strangeland

Captain Howdy era o nickname que Carleton Hendricks usava para aliciar suas vítimas pela internet. Dizia que era um garoto jovem, jogador, bonito e descolado, iludindo todos. Depois ele chamava as vítimas para uma festa especial e quando as pessoas chegavam eram surpreendidas por um psicopata de idade mais avançada que raptava as vítimas e gostava de fazer experiências de modificação corporal e dor com os corpos das vítimas.

Esses são alguns dos mais terríveis assassinos em séries do cinema. Existem outros? Claro que existe!! Achou falta de algum? Então comente, ou vai surgir um novo serial killer na porta de sua casa!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

KISS - Sonic Boom (2009) - Review


E depois de 11 anos o KISS lançou mais um álbum de estúdio. Há alguns anos atrás nem o fã mais otimista esperava ver um álbum de músicas inéditas do KISS novamente devido a homérica quantidades de declarações de Gene Simmons dizendo que jamais o KISS irá gravar um álbum novo devido a pirataria ou falta de tempo ou desinteresse de fãs, enfim, no fim das contas a banda voltou ao estúdio com seus “novos” e controversos integrantes, Tommy Thayer e Eric Singer que assumirar de vez a maquiagem original de Ace e Peter respectivamente.

Quanto ao disco eu tive a oportunidade de escutar uma vez, então vou colocar aqui as minhas primeiras impressões sobre o álbum, comentando faixa por faixa.

No geral o disco me lembrou bastante o Revenge de 1992, apesar de Paul e Gene declararem inúmeras vezes que o disco soaria como algo lançado durante os anos 70, porém são poucas músicas que lembram efetivamente algo dos anos 70, talvez a maneira de como o álbum foi gravado seja semelhante os discos dos anos 70, mas fora isso as composições em grande maioria lembram as músicas encontradas no Revenge mesmo.

Modern Day Delilah – Cantada por Paul Stanley, música que a grande maioria já teve oportunidade de ouvir, tem um riff marcante, um refrão que gruda na cabeça e absolutamente lembra muito o Kiss de 1992!! Apesar de ser lançada como primeiro single, não acho que a música tem muito apelo comercial apesar de ser muito boa. Talvez uma das melhores do disco. Sem contar que o solo de guitarra de Tommy Thayer é muito bom.

Russian Roulette – Música de Gene, soa como algo que ele teria feito no Revenge. Mostrando muita carisma nos vocais e com um baixo extremamente marcante. No pré refrão a música dá uma acelerada e depois volta ao normal no refrão, e a letra tem a marca registrada de Gene.

Never Enough – Mais uma que lembra e muito algo do Revenge, na verdade o que ela lembra mesmo é a "Nothing But a Good Time" do Poison. Vejo o KISS passando mais problemas com a justiça por plagiar uma música....lembram da Dreaming no Psycho Circus....Paul canta essa música. Uma música boa, porém nada de extraordinário.

Nobody’s Perfect – Cantada por Gene, é a melhor música do disco. Aqui as coisas mudam um pouco de foco. A canção lembra mais o KISS da época do Animalize. Com Gene cantando de maneira semelhante ao que ele cantava em 1984/1985. Não é à toa, já que boa parte dessa música é remanescente de uma demo que Gene gravou durante os anos 80.

Stand – Misture algo que o KISS fez nos anos 70 com God Gave Rock n roll to you. É exatamente como essa ótima música soa. Inclusive vocês iram entender porque eu insisto tanto que esse disco se parece com o KISS de 1992. Tem uma passagem após o solo de guitarra nessa faixa que reflete exatamente o KISS dessa época. Confiram e vocês vão entender.

Hot and Cold – A música que mais lembra o KISS dos anos 70. Afinal, o verso surgiu de uma famosa demo que Gene gravou durante os anos 70 chamada “Rotten to the Core”. Muito boa!!

All for the Glory – Cantada por Eric Singer e composta por Paul Stanley, lembra nitidamente algo do Hot in the Shade, com um refrão com muita melodia, muito boa a faixa e com grande apelo comerical. Os vocais de Eric seriam uma espécie de mistura das vozes de Eric Carr e Peter Criss.

Danger Us – Música mais fraca do disco, na minha opinião, cantada por Paul. Também lembra alguma coisa do Hot in the Shade, ainda não consegui pescar o que é exatamente mas lembra algo mais fraco daquele disco.

I’m an Animal – Música cantada por Gene. Na verdade é uma versão de Feel Like Heaven do Peter Criss, com um riff bem arrastado e marcante. Lembra musicalmente algo como War Machine misturado com alguma coisa que Gene faria nos anos 70, como Almost Human talvez. Apesar de tudo achei a composição mais fraca de Gene no disco.

When Ligtning Strikes – Música cantada por Tommy Thayer, que surpreendeu positivamente. A voz dele lembra muito os tons mais baixos de Joe Elliot do Def Leppard no começo da carreira. Inclusive a música lembra e muito qualquer coisa do Def Leppard na época do High N Dry.

Say Yeah – A última faixa do disco. Cantada por Paul e com um grande apelo comercial. Com um refrão bem grudento, soa mais uma vez como algum remanescente do Revenge, misturado com qualquer coisa que Paul fez no Psycho Circus. Maneira perfeita para fechar um grande disco.

No geral um disco muito bom, um pouco melhor que seu último disco, o Psycho Circus. Se você é fã do Revenge, provavelmente você irá gostar desse disco. Então pode se crer que esse é mais um excelente álbum da banda mais quente do mundo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Saturday Night Live e seus filmes

Live from New York, It’s Saturday Night!!!

Muita gente já ouviu essa frase na abertura do antológico programa Saturday Night Live em suas transmissões na TV a Cabo nos canais Multishow e Sony. Já que durante os anos 90 o programa foi super exposto aqui no Brasil com as reprises das clássicas temporadas principalmente da fase dos anos 80 e início dos anos 90, além das temporadas atuais que são transmitidas até hoje de sábado à noite pela Sony.
Muita gente também não se cansa de assistir filmes como Blues Brothers (Irmãos cara de pau), Wayne’s World (Quanto mais idiota melhor) e Coneheads. Talvez o que pode surpreender algumas pessoas, é que esses filmes surgiram de simples sketches do programa Saturday Night Live. Com o sucesso de certos quadros muitas vezes os produtores resolvem criar filmes baseados neles. Alguns foram grandes sucessos, como os filmes mencionados acima, porém também tiveram muitos fracassos de bilheteria e crítica. Confira a lista de alguns filmes baseados em quadros do Saturday Night Live.

The Blues Brothers (Irmãos Cara de Pau) – 1980
Baseado no quadro de mesmo nome que passava no programa durante os anos 70. Estrelando o antológico John Belushi, como Jake e Dan Aykroyd como seu irmão Elwood. Eles formam uma dupla que vive na caótica cidade de Nova York dos anos 70, cantando Blues pelos bares da cidade e aprontando todo tipo de confusão. No filme, eles tem que cumprir uma “missão para Deus”, salvando o orfanato que eles cresceram com o pagamento das dívidas dele. Porém eles acabam arrumando grandiosas confusões tendo sérios problemas com a polícia de Nova York. Depois de dezenas de carros da polícia destruídos o filme foi um verdadeiro sucesso na época. No ano 2000, fizeram uma segunda parte do filme chamado Blues Brothers 2000, sem o carismático John Belushi. Essa segunda parte não teve o mesmo êxito que o original.

Wayne’s World 1 e 2 ( Quanto mais idiota Melhor 1 e 2) – 1992/1993
Baseado em um quadro estrelando Mike Myers como Wayne e Dana Carvey como Garth. A dupla apresentava um programa, no porão da casa de Wayne transmitido por uma TV à Cabo clandestina, onde os dois jovens falavam de Rock, Mulheres e sobre a cultura pop da época, com um orçamento bem baixo, totalmente ao vivo, contando com efeitos toscos e Wayne com sua guitarra. Porém o programa era assistido e adorado por muitos jovens. No filme, um executivo de televisão resolve comprar os direitos do programa e dar uma repaginada no mundo de Wayne. Mas o fiel público acaba se desagradando com o novo formato do programa causando muita revolta contra Wayne, que precisa recuperar os seus direitos com o programa e oferecer o formato original que tanto agrada seus seguidores. Os filmes foram um verdadeiro sucesso na época e deixaram sua marca na história da comédia americana. A primeira parte do filme conta com a participação de Alice Cooper e também com a grandiosa cena onde eles escutam e interpretam “Bohemian Rhaposdy” no carro, fazendo com que essa música voltasse para as paradas americanas em segundo lugar, na semana de lançamento do filme.

It’s Pat – 1994
Estrelando Julia Sweeney como a figura andrógina de Pat Riley, que trabalha em um escritório, deixando todo mundo com muitas dúvidas em relação sua sexualidade. No filme Pat se apaixona por Chris, outra figura andrógina, deixando seu vizinho completamente obsecado para descobrir a sexualidade de Pat. Aparentemente o que o sketch tinha de engraçado, o filme tinha de irritante, desagradando o público e a crítica.

Stuart Saves his Family – 1995
Estrelando Al Franken como Stuart Smalley, apresentador de um programa que buscava ajudar pessoas com problemas de auto afirmação, onde Stuart dava conselhos para levantar o astral da pessoa. Mas o apresentador tem uma visível tendência para a depressão, além de ter uma família completamente problemática. No filme Stuart tenta salvar sua família e seu programa que possui uma audiência muito baixa. O filme acabou sendo um fracasso, e Al Franken acabou abandonando o programa SNL depois de muitos anos fazendo parte da equipe, seja como roteirista ou como ator.

Coneheads – 1993
Baseado em um antigo quadro do programa que fez muito sucesso durante os anos 70, estrelando Dan Aykroyd e Jane Curtis como uma bizarra família alienígina que tinha a cabeça em formato de cone. O filme gravado só em 1993, com os mesmos protagonistas, conta a história da família tentando se adaptar aos costumes da sociedade americana e terráquea. O filme, assim como o quadro original, fez bastante sucesso na época.

A Night at the Roxbury - 1998
Estrelando Will Ferrel e Chris Kattan como os irmãos Steve Butapi e Doug Butapi. Era um quadro bem interessante que mostra de forma bem satírica a cultura dos freqüentadores de danceterias, ironizando todo seu ritual, as roupas, a abordagem com as garotas e é claro as danças. No programa o quadro era bem engraçado, porém a idéia de fazer um filme baseado nesse quadro foi realmente infeliz. Afinal falta conteúdo. Resumindo, o filme acabou sendo um grande fracasso.

Ladies Man – 2000
Estrelando Tim Meadows como Leon Phelps, o Ladies Man, que é um apresentador de um programa no qual ele dá dicas de sexo e relacionamentos com uma abordagem bem estranha e digamos de mal gosto. O filme mostra o cotidiano de Leon. O filme acabou sendo um fracasso no olhar da crítica e dos fãs também.

Foram produzidos alguns outros filmes talvez de menor impacto, pelo menos é a minha opinião. Mas eu acho que alguns quadros antológicos mereciam alguns filmes, como o do psicólogo desiquilibrado Matt Fowley estrelando o legendário Chris Farley, os personal trainers Hanz & Franz e até mesmo algum documentário ou alguma coisa desse tipo inspirado no Weekend Update.

Tem mais algum filme baseado em algum quadro do SNL que você gostaria de ver nessa lista? Ou tem algum quadro que você gostaria que fosse para as telonas? Comente!!