Achei justa essa inibição de bailes e aglomerações (de qualquer vertente musical) nas vias externas em SP. Entendo que toda essa quizumba incomoda e intimida muito os moradores da região onde ocorrem as festas.
Mas espero que essa inibição não aumente, pois já vi um post em uma rede social, exigindo o fim dos bailes funk em lugares fechados. Eventos que já são muito limitados.
Sendo assim, o próximo cretino(a) que sugerir a proibição do baile funk (ou de qualquer outro tipo de manifestação cultural) em local privado, merece a condecoração da burrice extrema.
Por mais que você não goste da música, vibrar com a repressão de um movimento artístico significa acabar com nosso direito de liberdade de expressão. Extirpar um estilo musical da nossa existência cotidiana é um erro colossal. Fortalece o autoritarismo e o controle sobre determinado grupo minoritário.
Imagine só se o governo resolve proibir os shows de heavy metal ou as festas de música eletrônica. E olha que esse não é um cenário muito utópico, pelo contrário, devem ser as futuras vítimas. Portanto, no lugar de querer acabar de vez com esses bailes, seria mais plausível exigir que organizem todas essas festas da maneira correta para que não atrapalhe ninguém.
E por mais que algumas pessoas não gostem do Miami Bass*, o governo proibir o baile em local privado seria uma atitude deprimente, digno de um regime totalitário. Agora, um cidadão comum exigindo do governo essa proibição total, é definitivamente vontade de ganhar o título de toupeira do ano.
Miami Bass* - Estilo que acabou virando o 'Funk Carioca'